O orçamento da Câmara de Mourão para este ano e o pedido de adesão ao Fundo de Apoio Municipal (FAM) foram chumbados na assembleia municipal.
Depois de aprovadas na câmara pela maioria socialista, as duas propostas não passaram na assembleia municipal por culpa da oposição, a coligação PSD/CDS-PP e a CDU.
"A câmara está a funcionar em duodécimos", afirma à DianaFM a presidente da Câmara de Mourão, Maria Clara Safara, eleita pelo PS.
A autarca diz que, na atual situação, a gestão socialista do municÃpio não pode "assumir despesas que tenham sido assumidas durante o ano passado".
"Haverá também dificuldades em assumir atividades que foram desenvolvidas no ano passado e que não são essenciais para o municÃpio", refere, dando como exemplo "as festas de fevereiro, quando se assinala o feriado municipal".
Maria Clara Safara mostra-se "ainda mais" preocupada com as consequências do chumbo ao pedido de adesão do municÃpio ao FAM, no âmbito do qual a câmara municipal esperava receber cerca de oito milhões de euros.
"Foi chumbado na base de ser mais um empréstimo, mas o FAM não é um empréstimo, é uma reestruturação da dÃvida", assinalou, adiantando que a gestão PS pretendia liquidar um empréstimo bancário, pedido no âmbito do Plano de Saneamento Financeiro, e o empréstimo do Programa de Apoio à Economia Local (PAEL).
A coligação PSD/CDS-PP e a CDU justificam o chumbo do orçamento por não concordarem com as opções polÃticas da gestão socialista.
Já no caso do chumbo da adesão do municÃpio ao Fundo de Apoio Municipal, as duas forças polÃticas dizem que seria mais um empréstimo.
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