Sexta, 30 Dezembro 2016 10:42 |
Estamos no penúltimo dia do ano, tempo para fazer uma leituraretrospectiva aos principais acontecimentos e aos grandes temas de2016, embora por razões de tempo limitada apenas aos que nos devemorgulhar e aqueles que poderão ter efeitos mais imprevisÃveis em 2017.
Em relação aos primeiros registo 2 acontecimentos:Euro 2016. Vencemos e fizemo-lo de uma maneira competente,deixando todos nossos hermanos europeus vidrados em nós. Foi um feitohistórico.Eleição de António Guterres como 9º Secretário-geral da ONU. Umportuguês a ocupar um cargo verdadeiramente de dimensão mundial.Esperemos que tudo corra pelo melhor. O mundo precisa cada vez maisde equilÃbrios e lideranças.No segundo grupo assinalo 4 temas, dentro de um rol mais vasto queaqui poderiam ser referidos:O BREXIT. O Reino Unido irá formalizar a sua saÃda da União em 2017.Pelo que se vai sabendo nem um plano para a saÃda existe, sendo queo processo será necessariamente moroso e terá vários impactos queserão uma incógnita. Portugal certamente não estará excluÃdo dessesefeitos.Contudo, a saÃda do UK da União fragiliza o projecto europeu. E esseefeito é impossÃvel de ser ultrapassado.Fluxos de migrantes. A dimensão deste problema é tão grande que foi criando brechas na maioria dos paÃses da UE. Em 2017 o problema irá, no mÃnimo, manter-se, pelo que as brechas tenderão a aumentar, tanto mais que paÃses como a Alemanha, França e Itália irão ter eleições, o que irá trazer dificuldades acrescidas no acolhimento e integração destas pessoas.É um problema para o qual não se vislumbra um fim e que resulta, em grande parte, da instabilidade polÃtica de muitos paÃses do continente africano e do médio oriente.Terrorismo. É o imprevisÃvel, mas não deixa de estar nas preocupações dos europeus, pese embora nunca se saiba onde irá acontecer um ataque. Portugal, nem nenhum outro qualquer paÃs estará excluÃdo de sofrer destes actos.Contudo, a frequência com que vão acontecendo deixam necessariamente uma preocupação, pelo que manter as estruturas policiais com as capacidades para intervir sempre que necessário é fundamental para mostrar capacidade de prever actos e de conseguir reduzir os seus efeitos.Banca. É um dos mais sérios problemas do paÃs. Os custos do sector para os contribuintes crescem ano após ano.Em 2017 o Estado irá iniciar o processo de recapitalização da CGD, processo que terá sido adiado de forma não penalizar o défice em 2016.Paradoxalmente este sector, e a CGD em particular por razões óbvias, deveria estar com força e na primeira linha de ajuda ao crescimento económico.Ao contrário, a CGD ainda vai dando uma ajudinha em sentido inverso ao pretendido, não só não apresenta lucros, como ainda necessitando dos recursos financeiros do Estado.A acrescer a tudo isto, paulatinamente, vão saindo de depósitos milhões de euros, que não deixam de acontecer por razões que se prendem com a falta de confiança no sector.E é assim que vamos iniciar o ano 2017Até para a semana
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